~one to many/many to many~ e outros conceitos esmiuçados por Henry Jenkins

Ao refletir sobre convergência de mídias, estudantes da UniRitter, de Porto Alegre (RS), criaram este vídeo com animação baseado em cinco dos conceitos de Jenkins.

Sobre a aula ativa com gravação de audiocast e galeria de imagens:

Sabe-se que a internet é um espaço que não só possibilita incluir todos os formatos jornalísticos, como também incita a propalada convergência das mídias, ou seja, permite que o internauta leia, veja, ouça todas as formas jornalísticas na mesma página.

Quando digo incita é porque é mais do que simplesmente propicia ou mesmo estimula. Se existe a possibilidade de juntar, em uma reportagem, o áudio, o vídeo, a entrevista na íntegra, o infográfico animado etc., mais e mais jornalistas incluirão esses recursos e teremos o jornalismo multimídia.

A multimídia é elemento fundante da era do webjornalismo. Jamais poderíamos imaginar que em um único espaço teríamos a possibilidade de ler, assistir e ouvir o que se passa no mundo de forma tão convergente.

Pós-convergência

E já que tudo (áudio, vídeo, imagens em movimento, gráficos animados etc.) é circundante e vem convergindo na mesma linha do tempo da web, podemos chamar o que presenciamos de pós-convergência.

Estudo de caso

Interessante navegar na plataforma Magnum in Motion– o estúdio de multimídia da Magnum Photos, fundado em Nova York, em 2004.

A página reúne narrativas visuais para plataformas on-line e offline. São narrativas que articulam o potencial de rizomas do hipertexto com a utilização de imagens, criação de cenários e em ambientes em 3D. Assista o exemplo de Bongo Fever em Magnum in motion por Chien-Chi Chang, na Tanzânia (África Oriental).

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Screenshot de Bongo Fever

Um exemplo brasileiro é o do Coletivo Multimídia Garapa. Eles dizem fazer multimídia, hipermídia, áudio-slideshow, novo documentarismo  em qualquer plataforma.

Case: Mapas Afetivos

“Uma narrativa transmídia que conta histórias de pessoas a partir dos lugares. O que cada rua poderia contar sobre você? O site Mapas Afetivos traz depoimentos de cidadãos, famosos ou não, sobre seus lugares de afeto na cidade de São Paulo. Os vídeos são georreferenciados e a plataforma inclui uma camada colaborativa via Instagram.”

“O projeto teve uma primeira edição realizada em 2014, que reúne 10 depoimentos no site. Em 2016, foi retomado com a inclusão de 30 novas histórias, que serão disponibilizadas até o final do ano e que também farão parte de um documentário”.

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Ficha técnica do Mapas Afetivos: Realização: Liquid Media Laab/ Direção: Felipe Lavignatti/ Fotografia: Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes/ Imagens adicionais: Eduardo Fujise e Gideoni Jr./ Som direto: Júlio Abreu

Ficha Técnica do vídeo produzido pelos estudantes: Professor Rodrigo Rodembusch. Alunos: Vitória Fedrizzi, Nicolas Machado e Camila Woiciechoski

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