Ao refletir sobre convergência de mídias, estudantes da UniRitter, de Porto Alegre (RS), criaram este vídeo com animação baseado em cinco dos conceitos de Jenkins.
Sobre a aula ativa com gravação de audiocast e galeria de imagens:
Sabe-se que a internet é um espaço que não só possibilita incluir todos os formatos jornalísticos, como também incita a propalada convergência das mídias, ou seja, permite que o internauta leia, veja, ouça todas as formas jornalísticas na mesma página.
Quando digo incita é porque é mais do que simplesmente propicia ou mesmo estimula. Se existe a possibilidade de juntar, em uma reportagem, o áudio, o vídeo, a entrevista na íntegra, o infográfico animado etc., mais e mais jornalistas incluirão esses recursos e teremos o jornalismo multimídia.
A multimídia é elemento fundante da era do webjornalismo. Jamais poderíamos imaginar que em um único espaço teríamos a possibilidade de ler, assistir e ouvir o que se passa no mundo de forma tão convergente.
Pós-convergência
E já que tudo (áudio, vídeo, imagens em movimento, gráficos animados etc.) é circundante e vem convergindo na mesma linha do tempo da web, podemos chamar o que presenciamos de pós-convergência.
Estudo de caso
Interessante navegar na plataforma Magnum in Motion– o estúdio de multimídia da Magnum Photos, fundado em Nova York, em 2004.
A página reúne narrativas visuais para plataformas on-line e offline. São narrativas que articulam o potencial de rizomas do hipertexto com a utilização de imagens, criação de cenários e em ambientes em 3D. Assista o exemplo de Bongo Fever em Magnum in motion por Chien-Chi Chang, na Tanzânia (África Oriental).
Um exemplo brasileiro é o do Coletivo Multimídia Garapa. Eles dizem fazer multimídia, hipermídia, áudio-slideshow, novo documentarismo em qualquer plataforma.
Case: Mapas Afetivos
“Uma narrativa transmídia que conta histórias de pessoas a partir dos lugares. O que cada rua poderia contar sobre você? O site Mapas Afetivos traz depoimentos de cidadãos, famosos ou não, sobre seus lugares de afeto na cidade de São Paulo. Os vídeos são georreferenciados e a plataforma inclui uma camada colaborativa via Instagram.”
“O projeto teve uma primeira edição realizada em 2014, que reúne 10 depoimentos no site. Em 2016, foi retomado com a inclusão de 30 novas histórias, que serão disponibilizadas até o final do ano e que também farão parte de um documentário”.
Ficha técnica do Mapas Afetivos: Realização: Liquid Media Laab/ Direção: Felipe Lavignatti/ Fotografia: Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes/ Imagens adicionais: Eduardo Fujise e Gideoni Jr./ Som direto: Júlio Abreu
Ficha Técnica do vídeo produzido pelos estudantes: Professor Rodrigo Rodembusch. Alunos: Vitória Fedrizzi, Nicolas Machado e Camila Woiciechoski